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terça-feira, 1 de março de 2011

se a vida admitisse uma dobra, e mais uma, e outra,até o infinito...


" ... Haveria como guardar para sempre
uma pessoa dentro dos braços de uma noite
específica, e das noites seguintes, poucas,
insuficientes. Guardar essa pessoa no
aconchego de travesseiros e cobertas,
no interior pulsante de um quarto, entre
o disfarce de quatro paredes.

Dentro do desejo se estenderia o tapete
da materialidade.
Nenhum anjo do apocalípse, falso ou
verdadeiro, viria incomodar, porque os
anjos estariam ali mesmo e seriam de carne
osso e sexo, com asas desdobradas, capazes
de operar a queda invertida: do inferno ao céu."

( ADRIANA LISBOA -- tracho do livro RAKUSHISHA )

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