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quarta-feira, 18 de agosto de 2010






" Te encontro

Réstia de sonho

Vento a perfurar-me

Mesmo que fujas fingindo

um suspiro

Hoje olhar oblíquo

Amanhã

Mar adentro de tormenta calma

Até quando, doce encanto

Seguirei colecionando os

fragmentos que espalhaste?

Quando por fim, despido de

fuligem teu branco coração? "



( TEREZA PRADO -- poeta )


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