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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

" A cada volta sua
retiro o coração da gaveta empoeirada
ponho o relógio para sonhar
atendo o telefone
guardo o luto
escrevo cartas num céu de pétalas
e até julgo o amor como eterno...

A cada volta sua
acendo as estrelas uma a uma
desembrulho a noite de lua
incentivo o por-de-sol
rego as florestas com assobio doce
separo os livros
capricho na sopa de coentro
e confirmo minha sorte grande
ao lembrar teu sorriso clarim
( agora não mais metálico )
sinto até vntade de cantar

Deixa-me os sonhos teus
para eu brincar com eles de novo
dá-me teus cabelos breu
para enfeitá-lo com as flores azuis
que eu mesma as colhi
( em tempos de insonia e saudades )
descalça, na bruma da aurora
e com a falta tua
costurada no peito... "

( ZENILDA LUA )

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